A pandemia causou grande impacto na rotina das empresas. E para se manter em operação, muitas delas optaram por reforçar os protocolos de segurança, incluindo controles ainda mais rigorosos, a medição de temperatura e a testagem para a Covid-19.
Uma cena que já se tornou comum é a medição de temperatura nas portas de empresas e estabelecimentos. O aparelho utilizado é o termômetro infravermelho, que permite a aferição sem a necessidade de contato físico. Quem opera o termômetro aponta para a parte frontal da testa e o raio infravermelho fará a medição. Acima de 37,8°C, considerado estado febril, a pessoa não tem permissão para entrar ou trabalhar, sendo orientada a procurar atendimento médico.
Mas, apenas a medição não é sinal de garantia, afinal nem todos os contaminados tem a febre como sintoma. “Um levantamento realizado pela Color, um laboratório médico norte-americano, com mais de 30 mil amostras de pacientes, aponta que 1,3% testou positivo, e destas apenas 12% tiveram a temperatura acima de 37,8ºC, o que é considerado febre.” Além disso, assintomáticos podem passar por esta barreira de controle e propagarem a doença causada pelo vírus. Sendo importante associar a medição de temperatura outras medidas de triagem e segurança, como: uso de máscaras, eventualmente em determinadas situações o uso de luvas, o distanciamento social, higienização constante e disponibilização de álcool em gel 70°.
Utilizando recursos próprios, diversos setores decidiram por fazer testagem em massa para identificar se há a contaminação de funcionários pelo novo coronavírus, ou se eles já foram contaminados e apresentam anticorpos contra a doença. Para os setores listados como essenciais, foi a maneira encontrada de evitar surtos para não se verem obrigados a suspender as atividades, para outros que foram autorizados a retornar ao trabalho, o objetivo é identificar se o ambiente está seguro. É uma iniciativa importante que contribui para o aumento da quantidade de diagnósticos, já que a nível nacional, poucos testes são realizados.
Os testes adquiridos pelas empresas variam em tipo, sendo eles:
Dentre os três tipos, o Ministério da saúde apontou os testes rápidos como os menos confiáveis, dada a elevada taxa de erro para resultados negativos.
Os testes devem ser feitos por profissionais da saúde capacitados e aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Toda coleta de amostras só pode ser realizada paramentados com os EPIs e em local com condições sanitárias apropriadas — o governo permite drive ou walk-thru, laboratórios recomendados ou testagem em domicílio. E em alguns estados, como São Paulo, foram publicados protocolos de autorização de testagem. Dentre as recomendações, as empresas devem, diariamente, aplicar um questionário para saber se o funcionário teve contato próximo com alguma pessoa testada positiva para covid-19 nos últimos 14 dias ou se apresentou algum sintoma relacionado à doença nas últimas 24 horas. Em caso de resposta positiva, o colaborador é considerado caso suspeito e deve ser testado, orientado, e caso o exame dê positivo, afastado. Se a empresa não possuir um número de testes suficientes, a testagem poderá ser feita por amostragem, determinando a testagem por gravidade dos sintomas, risco inerente à atividade, entre outros.
Os empresários, a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e a comissão interna de cada organização, designada para o enfrentamento à Covid-19, devem orientar todos os colaboradores e reforçar o controle e atuar na prevenção rigorosa para evitar o contágio, com planejamento, criação, adequação, implantação e cobrança das rotinas seguras.
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